Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME): Explicação e modelo

27 nov, 2025
Candidato dando uma palestra sobre a Ação de impugnação de Mandato Eletivo que ele esta enfrentando

A ação de impugnação de mandato eletivo costuma aparecer em períodos eleitorais e ainda gera muitas dúvidas entre advogados que atuam com Direito Público e Eleitoral.

Nesse artigo vamos tratar sobre o que é essa ação, quando ela pode ser usada, qual a base legal e como funciona o trâmite, além de oferecer um modelo completo e atualizado que vai facilitar sua prática!

A ideia é deixar o tema claro para quem precisa aplicar no dia a dia, sem rodeios. 

Fique até o final e veja como esse instrumento pode ser determinante em casos de disputa eleitoral!

O que é a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME)?

A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) é uma ação de natureza constitucional, prevista no Art. 14, §10, da Constituição Federal, voltada a proteger a legitimidade do processo eleitoral. 

“Art. 14, § 10, Constituição Federal – O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.”

Embora muita gente associe “ação constitucional” apenas a instrumentos como habeas corpus, habeas data ou mandado de segurança, a AIME também integra esse conjunto por ter seu fundamento diretamente na Constituição.

O objetivo central da AIME é impugnar o mandato de um candidato eleito quando houver indícios consistentes de que sua vitória decorreu de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude

Nesses casos, discute-se se aquele candidato está apto a exercer o mandato eletivo conquistado, já que a sua eleição pode ter sido comprometida pelo uso irregular de recursos, pela prática de atos ilícitos ou por manobras que tenham levado o eleitor ao erro.

A lógica é simples: se há elementos que demonstram que o eleito quebrou a lisura da competição eleitoral, é possível questionar a validade do mandato desde o início. 

Por isso, a AIME atua como ferramenta de proteção do voto e do equilíbrio entre os concorrentes.


Para que serve a AIME e quais são suas finalidades?

A AIME serve para garantir que o representante eleito tenha realmente alcançado o cargo de forma legítima

Sua finalidade principal é retirar do cargo aquele que venceu as eleições com base em práticas que comprometam a igualdade entre os candidatos, tais como:

  • Abuso de poder econômico: quando o candidato utiliza recursos de forma indevida, acima dos limites legais ou de modo a desequilibrar a disputa.
  • Corrupção eleitoral: prometer, oferecer, solicitar ou receber vantagem indevida para influenciar o voto.
  • Fraude: qualquer artifício ou manipulação com a intenção de induzir o eleitor em erro.

A AIME, portanto, funciona como um mecanismo de controle da legitimidade do mandato. A discussão não gira em torno de sanções penais ou administrativas, mas sim da própria validade da eleição do candidato. 

Se comprovadas as irregularidades, o mandato pode ser anulado.


Quando cabe a AIME?

A AIME cabe quando houver suspeitas ou provas de que o candidato eleito obteve a vitória por meio de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude

Mas não basta a existência do ato ilícito: é preciso que ele tenha tido relevância para o resultado, afetando a normalidade das eleições.

O cabimento da AIME também depende de prazo e legitimidade específicos, que precisam ser observados:

  • Prazo: a ação deve ser proposta em até 15 dias a partir da diplomação do candidato eleito. Trata-se de um prazo decadencial, já que se refere ao exercício do próprio direito de ação. Se perder o prazo, perde-se a possibilidade de ajuizar a AIME.
  • Legitimados: só podem propor a AIME o Ministério Público Eleitoral, os partidos políticos, as federações, as coligações e os candidatos envolvidos no pleito. O eleitor comum, isoladamente, não possui legitimidade.
  • Competência:
    – eleições municipais: juiz eleitoral;
    – eleições estaduais e federais (deputados, governadores, senador): TRE;
    – eleições presidenciais: TSE.

O cabimento da AIME, portanto, está diretamente ligado à proteção da lisura do pleito e ao respeito ao resultado verdadeiro das urnas

Quando há indícios de que o resultado não reflete a vontade livre do eleitor, a AIME se torna o instrumento adequado para corrigir o vício desde a origem.

JuridicoAI - Escreva peças processuais em minutos


Modelo de ação de impugnação de mandato eletivo

OBS: Você pode adaptar para prefeito, vereador, deputado, governador etc. conforme a situação.

AO JUÍZO ELEITORAL DA [VARA]ª ZONA ELEITORAL DE  [COMARCA] [UF]

[Nome do Autor], [Nacionalidade do Autor], [Estado Civil do Autor ou Natureza Jurídica], [Profissão do Autor ou Atividade Principal], inscrito no [CPF/CNPJ] sob o nº [CPF/CNPJ do Autor], com endereço eletrônico em [Endereço Eletrônico do Autor], residente e domiciliado em [Endereço do Autor], por intermédio de seu advogado abaixo assinado, conforme instrumento de procuração em anexo, onde receberá intimações e notificações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:

Ação de Impugnação de Mandato Eletivo

em face de [Nome do Réu], [Nacionalidade do Réu], [Estado Civil do Réu ou Natureza Jurídica], [Profissão do Réu ou Atividade Principal], inscrito no [CPF/CNPJ] sob o nº [CPF/CNPJ do Réu], com endereço eletrônico em [Endereço Eletrônico do Réu], residente e domiciliado em [Endereço do Réu].

Dos Fatos

A cidade de Perfumes/BA, outrora palco de esperanças e expectativas, viu sua democracia ser maculada por práticas desonestas e ilegais durante as eleições municipais de 2024. O candidato Fulano de Tal, sagrou-se vitorioso ao cargo de Prefeito, mas sua vitória, obtida por uma margem exígua de apenas 412 votos, revela-se agora contaminada por graves denúncias de abuso de poder econômico, corrupção eleitoral e fraude.

A campanha eleitoral de Fulano de Tal foi marcada por um festival de irregularidades, orquestrado com o claro objetivo de fraudar a vontade popular. A presente ação visa desmascarar essa trama, apresentando um quadro detalhado das práticas ilícitas que comprometeram a lisura do pleito.

A primeira e mais evidente forma de desvio de conduta foi a sistemática distribuição de cestas básicas e vales-combustível em bairros estratégicos do município. Essa ação, por si só, já configura um flagrante abuso de poder econômico, pois visava, de forma descarada, comprar o apoio dos eleitores mais vulneráveis. O que torna essa prática ainda mais grave é o fato de que a distribuição desses benefícios era sempre acompanhada de material de campanha do candidato Fulano de Tal, configurando, assim, uma clara e inegável tentativa de troca de votos. As fotos anexas a esta petição demonstram, de forma inequívoca, a presença do material de campanha em meio aos alimentos e combustíveis, evidenciando a intenção criminosa.

A corrupção eleitoral atingiu níveis alarmantes com a compra de votos. Depoimentos de eleitores, colhidos e documentados, revelam que receberam transferências bancárias que variavam entre R$ 80,00 e R$ 150,00 em troca de seus votos. Tais depoimentos, corroborados por extratos bancários e outras provas documentais, demonstram a existência de um esquema organizado de compra de votos, que visava garantir a vitória de Fulano de Tal a qualquer custo.

A gravidade da situação se acentua com a existência de vídeos amplamente divulgados que mostram o coordenador da campanha de Fulano de Tal negociando abertamente “ajudas financeiras” em troca de votos. Tais vídeos, que serão apresentados em juízo, são provas contundentes e irrefutáveis da prática de corrupção eleitoral. As imagens falam por si, demonstrando a forma descarada com que a campanha de Fulano de Tal se utilizou de recursos financeiros para manipular a vontade dos eleitores.

Ainda, a campanha de Fulano de Tal incorreu em gastos excessivos e irregulares. A contratação de carros de som e equipes de rua, sem o devido registro na prestação de contas, indica que os gastos ultrapassaram, e muito, os limites legais. Essa manobra, além de violar a legislação eleitoral, demonstra a intenção de ocultar a verdadeira dimensão dos gastos da campanha, que foram inflados por recursos de origem ilícita.

Por fim, e não menos importante, o Relatório da Polícia Judiciária Eleitoral confirma que parte dos materiais de campanha de Fulano de Tal foi financiada por uma empresa que mantinha contratos com a prefeitura. Essa prática, expressamente proibida pela legislação eleitoral, demonstra a utilização de recursos públicos para financiar a campanha, configurando um grave abuso de poder econômico e uma clara violação dos princípios da igualdade e da lisura do processo eleitoral.

Diante de todos esses fatos, os Autores, Partido X e candidato derrotado Y, buscam a anulação do mandato eletivo de Fulano de Tal, demonstrando que sua vitória foi obtida por meio de práticas ilegais e desonestas que macularam a vontade popular. As provas apresentadas, em conjunto, demonstram a existência de um esquema criminoso que merece a justa punição da Justiça Eleitoral.

Do Direito

No que concerne ao mérito, é imprescindível destacar os seguintes fundamentos de fato e de direito. A seguir, serão apresentadas as teses que embasam a presente demanda, visando demonstrar as irregularidades e a necessidade de garantir a lisura do processo eleitoral.

Abuso de poder econômico e político

Inicialmente, cumpre ressaltar que a conduta do candidato Fulano de tal se amolda ao conceito de abuso de poder econômico e político, conforme dispõe o artigo 237 do Código Eleitoral. A presente demanda busca demonstrar que a vitória do candidato, alcançada por uma margem mínima de votos, foi diretamente influenciada por práticas ilícitas que violam a liberdade do voto e a lisura do pleito.

A interferência do poder econômico se manifestou de forma clara e inegável, com a distribuição sistemática de cestas básicas e vales-combustível em bairros estrategicamente selecionados. Tais ações, conforme se depreende das fotos anexadas, eram invariavelmente acompanhadas de material de campanha do candidato, estabelecendo uma clara e inaceitável relação de troca, um verdadeiro aliciamento de eleitores. Essa conduta, por si só, já demonstra o desequilíbrio da disputa eleitoral, em flagrante desrespeito ao princípio da igualdade de oportunidades entre os concorrentes.

Ademais, os depoimentos de eleitores colacionados aos autos revelam, de forma contundente, a ocorrência de transferências bancárias em troca de votos. Tais depoimentos, corroborados por outros elementos probatórios, evidenciam uma prática criminosa de compra de votos, que macula a legitimidade do processo eleitoral e atenta contra a vontade popular.

A gravidade da situação se agrava com a apresentação dos vídeos que mostram o coordenador da campanha negociando “ajudas financeiras” com eleitores. As imagens demonstram a orquestração de um esquema para manipular o sufrágio, utilizando recursos financeiros para influenciar o resultado das eleições. Tais condutas, que visam desequilibrar o pleito em favor de um candidato, são expressamente vedadas pela legislação eleitoral, que busca proteger a lisura e a legitimidade do processo democrático.

Corrupção eleitoral e aliciamento de eleitores

Adentrando na esfera da corrupção eleitoral, torna-se evidente a violação à legislação pertinente, conforme será demonstrado a seguir. Esta seção aborda a compra de votos e a distribuição de benefícios, atos que atentam contra a lisura do pleito. A conduta perpetrada pela campanha do candidato Fulano de Tal se amolda perfeitamente ao tipo penal descrito no artigo 334 do Código Eleitoral, que veda a utilização de esquemas comerciais, como a distribuição de mercadorias, para fins de propaganda ou aliciamento de eleitores.

No caso em apreço, a campanha do candidato em questão incorreu em práticas que evidenciam a clara intenção de corromper o processo eleitoral. A distribuição de cestas básicas e vales-combustível, diretamente vinculados ao material de campanha, constitui um flagrante desrespeito à igualdade de oportunidades entre os candidatos e à liberdade de escolha do eleitor. As fotos anexadas à presente petição, que comprovam a entrega desses benefícios, são elementos cruciais para demonstrar a materialidade da infração. Tais provas materiais corroboram a narrativa, demonstrando que a campanha utilizou recursos para influenciar o voto popular.

Ademais, os depoimentos de eleitores que receberam transferências bancárias em troca de votos revelam a gravidade da situação. O pagamento de quantias, independentemente do valor, para a obtenção de votos, configura uma prática criminosa que atenta contra os princípios fundamentais da democracia. A prova testemunhal, neste caso, é de suma importância para comprovar a conduta ilícita.

Ainda, os vídeos que mostram o coordenador da campanha negociando “ajudas financeiras” em troca de votos são provas contundentes da prática de aliciamento eleitoral. A gravação de tais atos demonstra, sem sombra de dúvidas, a intenção de comprar votos e de fraudar o processo eleitoral. A análise desses vídeos, em conjunto com as demais provas, permite concluir que o candidato Fulano de Tal e sua equipe agiram de forma premeditada para obter vantagem eleitoral por meio de meios ilícitos.

Por conseguinte, as ações descritas configuram corrupção eleitoral e aliciamento de eleitores, práticas que demandam a aplicação das sanções legais cabíveis, visando garantir a integridade do processo democrático.

Financiamento ilegal de campanha

No que concerne ao financiamento da campanha, é imperativo analisar a conduta do candidato à luz da legislação eleitoral e dos princípios da administração pública. O presente tópico visa demonstrar que a campanha do candidato eleito foi financiada por meios ilícitos, em desrespeito à legislação vigente.

A investigação da Polícia Judiciária Eleitoral, conforme relatório anexo, revelou que parte substancial dos materiais de campanha foi financiada por uma empresa que mantinha contratos significativos com a Prefeitura Municipal. Tal fato, por si só, já configura uma grave violação aos princípios basilares da administração pública, notadamente os da legalidade, impessoalidade e moralidade, insculpidos no artigo 37 da Constituição Federal. A referida empresa, ao financiar a campanha, atuou em flagrante conflito de interesses, buscando, por meio da influência política, garantir a manutenção ou a ampliação de seus contratos com o poder público.

A legislação eleitoral, em seu espírito, veda a participação de empresas contratadas pelo poder público no financiamento de campanhas. Embora o Código Eleitoral não traga expressamente essa proibição em todos os seus artigos, a interpretação teleológica da norma impõe a observância desse princípio, visando resguardar a isonomia e a lisura do processo eleitoral. Permitir que empresas com vínculos contratuais com o poder público financiem campanhas equivaleria a aparelhar o Estado para fins eleitorais, comprometendo a igualdade de oportunidades entre os candidatos e a própria legitimidade do pleito.

Ademais, a contratação irregular de carros de som e equipes de rua, sem o devido registro na prestação de contas, e com indícios de gastos acima dos limites legais, agrava ainda mais o cenário de ilegalidade. Tais práticas, além de violarem as normas de financiamento de campanha, comprometem a transparência e a fiscalização dos gastos eleitorais, elementos essenciais para a garantia da legitimidade do processo democrático. A ausência de registro e a superação dos limites legais indicam, de forma inequívoca, a intenção de fraudar o sistema e obter vantagens indevidas, em detrimento da lisura do pleito.

Diante do exposto, resta evidente o financiamento ilegal da campanha, que compromete a transparência e a legitimidade do pleito, devendo ser coibido para garantir a lisura das eleições.

Nulidade do pleito e renovação das eleições

Diante das graves irregularidades constatadas, impõe-se a análise da possibilidade de anulação do pleito e a consequente renovação das eleições. O presente item argumenta pela anulação do pleito, tendo em vista a magnitude das irregularidades e a necessidade de preservar a legitimidade do processo eleitoral.

As condutas ilícitas perpetradas, consubstanciadas em abuso de poder econômico, corrupção eleitoral e financiamento ilegal de campanha, conforme exaustivamente demonstrado no conjunto probatório apresentado nos subitens anteriores, maculam a higidez do processo eleitoral. Tais práticas, por sua natureza e extensão, comprometem a livre manifestação da vontade popular, princípio basilar do Estado Democrático de Direito.

A estreita margem de vitória, de apenas 412 votos, revela a fragilidade do resultado e a potencialidade das irregularidades em alterar o desfecho da eleição. A análise dos documentos da apuração das eleições, em cotejo com as provas das condutas ilícitas, demonstra que a diferença entre os candidatos não é suficiente para afastar a influência das práticas ilegais no resultado. A legislação eleitoral, em especial o artigo 219 do Código Eleitoral, impõe ao julgador a observância dos fins e resultados da lei, abstendo-se de pronunciar nulidades sem demonstração de prejuízo. No caso em tela, o prejuízo é patente, pois a diferença mínima de votos demonstra que as irregularidades podem ter sido determinantes para o resultado.

A parte que deu causa à nulidade, no caso o candidato eleito e sua campanha, não pode se beneficiar de suas próprias ações, conforme o parágrafo único do referido artigo. A anulação dos votos e a necessidade de renovação da votação, especialmente em eleições municipais onde as irregularidades podem alterar significativamente a representação partidária ou a classificação de candidatos majoritários, encontram amparo nos Arts. 187 e 201 do Código Eleitoral. A Justiça Eleitoral deve, portanto, reconhecer a ilegitimidade do mandato eletivo obtido por meios fraudulentos e ilegais, determinando a realização de novas eleições para restabelecer a lisura e a legitimidade do processo democrático no Município de Perfumes/BA.

Ante o exposto, considerando a gravidade das irregularidades e a sua potencial influência no resultado das eleições, requer-se a anulação do pleito e a realização de novas eleições, a fim de restabelecer a lisura e a legitimidade do processo democrático.

Das Provas

Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial, por meio das seguintes provas:

  •  Fotos: As fotos serão utilizadas para comprovar a distribuição de cestas básicas e vales-combustível em bairros específicos, sempre acompanhados de material de campanha do candidato, caracterizando o abuso de poder econômico e a compra de votos.

Dos Pedidos

Diante do acima exposto, e dos documentos acostados, é a presente ação para requerer os seguintes pleitos:

  • A procedência total da ação, com a consequente cassação do mandato eletivo do candidato Fulano de Tal, eleito prefeito do Município de Perfumes/BA.
  • A realização de novas eleições para o cargo de prefeito do Município de Perfumes/BA.
  • A citação do requerido para, querendo, apresentar defesa.
  • A produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal.

Dá-se à causa o valor de [Valor da Ação], conforme o art. 292 do Código de Processo Civil.

Termos em que pede deferimento.

Local, Data.

Assinatura do Advogado
OAB

Advogado explicando sobre uma ação de impugnação de mandato eletivo

Como fazer uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo com a Jurídico AI

Para criar uma ação de impugnação de mandato eletivo dentro da plataforma da Jurídico AI, o caminho é simples e direto. A ideia é que você consiga estruturar sua peça com rapidez, mas mantendo atenção aos detalhes que fazem diferença no resultado.

1. Acesse a plataforma
Entre na plataforma da Jurídico AI. Nossa interface é intuitiva, então, mesmo que seja seu primeiro acesso, você não terá dificuldade. Caso ainda não tenha cadastro, é só criar uma conta.

Tela de login

2. Pesquise o modelo da ação
No campo de busca, digite “ação de impugnação de mandato eletivo”. A plataforma vai indicar o fluxo correto, orientando você a começar pela petição inicial cível. Clique para dar continuidade.

Tela para selecionar AIME

3. Insira os dados do caso
O sistema vai pedir que você descreva o caso. Aqui, faça um resumo objetivo, explicando o que está acontecendo e qual fato motivou a ação. Depois, clique em Avançar.

4. Avalie as teses e jurisprudências
Você será levado para a área de teses e jurisprudências. Analise se o que foi gerado faz sentido para a linha argumentativa que você pretende seguir.


Se quiser reforçar sua peça, é possível adicionar jurisprudências que dialoguem com o caso. Isso ajuda a deixar a fundamentação mais encorpada.

5. Defina direcionamento e informações adicionais
Rolando a página até o final, você pode escolher:

  • Juízo competente
  • Nome da peça
  • Valor da causa
  • Dados da parte autora e da parte ré

Esses campos são opcionais, mas quanto mais informações você inserir, melhor será o ajuste do documento ao caso.

Tela para preencher informações adicionais

6. Gere o documento
Clique em Gerar documento. A plataforma vai abrir uma nova página onde você pode:

  • Revisar todo o texto
  • Editar argumentos
  • Acrescentar jurisprudências
  • Ajustar formatação
  • Inserir imagens
  • Alterar fonte e estrutura

A ideia é permitir que você refine a peça até que ela esteja exatamente como deseja.

Editar e baixar AIME

7. Baixe e finalize
Depois de revisar tudo, é só baixar o arquivo e apresentar ao juízo competente.

Aqui na Jurídico AI, a proposta é entregar praticidade real para o seu dia a dia, sem complicar o que pode ser simples.

Conte com a Jurídico AI

Conte com a Jurídico AI para seguir com segurança em cada etapa da sua prática. 

Além dos modelos de peças, nossa plataforma está entre as mais completas do mercado jurídico, reunindo ferramentas que facilitam tanto as rotinas judiciais quanto as extrajudiciais

Você encontra chat jurídico, busca de jurisprudência, recursos para contratos e geração de peças em áreas como cível, trabalhista, penal, previdenciário, trânsito e até materiais voltados para magistratura
Tudo pensado para tornar seu dia a dia mais leve e eficiente.

Teste grátis a melhor IA para advogados!

JuridicoAI - Escreva peças processuais em minutos

Redija peças de qualidade em poucos minutos com IA

Petições e peças ricas em qualidade

IA 100% treinada na legislação, doutrina e jurisprudência

Milhares de usuários já utilizam Juridico AI

Teste grátis

Sobre o autor

Jamile Cruz

Jamile Cruz

Pedagoga e estudante de Direito na UNEB. Pós-graduada em Direito Civil e Direito Digital. Apaixonada por educação, tecnologia e produção de conteúdo jurídico. Pesquisadora na área de proteção de dados e inovação no Direito.

Redija peças de qualidade em poucos minutos com IA

Petições e peças ricas em qualidade

IA 100% treinada na legislação, doutrina e jurisprudência

Milhares de usuários já utilizam Juridico AI

Teste grátis

A IA já está transformando o Direito, e você?

Assine nossa newsletter e receba novidades antes de todo mundo.