Pensão Alimentícia: Obrigações e Análises do Código Civil [Guia Completo]

5 nov, 2024
A imagem mostra uma balança da justiça ao lado de pilhas de moedas e um martelo de juiz sendo segurado, simbolizando o julgamento de questões financeiras e jurídicas.

A pensão alimentícia é um dos temas mais delicados no âmbito das relações familiares, e sua regulamentação no Código Civil é fundamental para garantir que aqueles que necessitam de apoio financeiro possam manter uma vida digna e adequada. 

O direito aos alimentos envolve tanto a subsistência básica quanto a preservação do padrão social e educacional do alimentando, refletindo a importância da solidariedade familiar.

Neste guia completo, vamos explorar as principais obrigações legais sobre pensão alimentícia estabelecidas no Código Civil, abordando desde o direito aos alimentos entre parentes até a possibilidade de revisão e atualização dos valores. 

Continue lendo para entender como esses aspectos podem influenciar diretamente a vida familiar e as relações jurídicas!

Petição Inicial: Exoneração de Alimentos e a Maioridade [Modelo]

Quem tem o direito de receber pensão alimentícia?

O direito de receber pensão alimentícia é garantido a pessoas que necessitam de recursos para manter sua subsistência e que não podem prover o próprio sustento. 

No Brasil, as principais situações em que alguém pode ter direito à pensão alimentícia incluem:

  • Filhos menores de idade: A obrigação de prestar alimentos recai sobre os pais, que devem garantir o sustento dos filhos até que eles alcancem a maioridade (18 anos), ou mesmo após, se estiverem cursando o ensino superior ou não puderem se manter por conta própria.
  • Filhos maiores incapazes: Caso o filho, mesmo após a maioridade, não possa prover seu próprio sustento por alguma incapacidade física ou mental, os pais continuam sendo responsáveis pela pensão.
  • Ex-cônjuge ou ex-companheiro(a): Em caso de divórcio ou separação, pode ser estabelecida a pensão alimentícia em favor de um dos cônjuges ou companheiros, desde que ele prove a necessidade de sustento e a impossibilidade de se manter sozinho. Isso pode ocorrer por uma série de fatores, como idade avançada, doença ou falta de qualificação profissional.
  • Parentes próximos: O Código Civil brasileiro prevê que parentes, como avós e netos, também podem ser obrigados a prestar alimentos, caso os responsáveis diretos (pais) não possam fazê-lo.

Execução de Alimentos: Análise dos arts. 528 a 533 do CPC [Guia Completo]

Como é realizado o cálculo da pensão alimentícia?

O cálculo da pensão alimentícia segue o princípio da proporcionalidade, ou seja, busca equilibrar as necessidades de quem recebe com as possibilidades de quem paga. 

Não há um valor fixo determinado em lei, e o juiz avalia cada caso individualmente, considerando uma série de fatores. 

O cálculo se baseia em três critérios principais:

  • Necessidade: Refere-se às despesas do beneficiário da pensão (geralmente, filhos ou ex-cônjuge), que podem incluir custos com moradia, educação, saúde, alimentação, lazer, vestuário, e outros elementos essenciais para sua qualidade de vida e desenvolvimento.
  • Capacidade financeira do pagador: O juiz analisa a renda e o patrimônio do pagador, levando em consideração tanto os ganhos mensais (salário, rendimentos de investimentos, etc.) quanto às despesas já assumidas (moradia, saúde, outros dependentes, etc.). É importante que a pensão não comprometa excessivamente o sustento do pagador.
  • Proporcionalidade: O juiz busca equilibrar os dois fatores anteriores. O valor da pensão deve ser suficiente para suprir as necessidades do beneficiário, mas sem sobrecarregar o responsável pelo pagamento. Em alguns casos, o percentual utilizado pode variar entre 15% e 30% da renda líquida do pagador, mas isso pode ser ajustado de acordo com as particularidades do caso.

Além disso, o cálculo pode variar dependendo se o pagador tem uma renda fixa ou variável. 

Se ele tiver uma renda fixa, como um salário formal, o valor pode ser estabelecido como uma porcentagem dos rendimentos. 

Já se a renda for variável, o juiz pode determinar um valor mínimo ou basear-se em outros critérios para assegurar o equilíbrio necessário.

A revisão do valor da pensão também pode ser solicitada caso haja uma mudança significativa nas condições econômicas de qualquer uma das partes.

A seguir, exploraremos como o Código Civil define e orienta a fixação da pensão alimentícia em diferentes situações.

A imagem mostra um juiz com um martelo ao lado de figuras representando uma família, simbolizando decisões judiciais sobre questões pensão alimentícia.

Art. 1.694, CC: Direito aos Alimentos

Texto Legal:

Art. 1.694, CC. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.

Este artigo estabelece que os parentes (em linha reta ou colateral), cônjuges ou companheiros podem pleitear alimentos entre si, desde que comprovem a necessidade. 

A função principal dos alimentos aqui é garantir que a pessoa receba os meios necessários para viver de forma digna e compatível com seu padrão social, além de cobrir gastos com educação.

Comentário: Este direito decorre do princípio da solidariedade familiar, onde os membros de uma família devem apoiar-se mutuamente. Não se trata apenas de sobrevivência física, mas também da manutenção de uma vida adequada ao nível social do requerente. 

Por exemplo, um filho pode solicitar alimentos para cobrir despesas educacionais, como mensalidades escolares ou universitárias, desde que essas despesas já façam parte do padrão de vida que ele vinha desfrutando anteriormente.

Ou seja, o estilo de vida e o nível de conforto que lhe eram proporcionados antes da fixação dos alimentos.

Art. 1.694, § 1º, CC: Proporcionalidade dos Alimentos

Texto Legal:

Art. 1.694, § 1º, CC. Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.

Comentário: A fixação dos alimentos segue dois critérios fundamentais: a necessidade de quem pede e a capacidade de quem paga. 

Este princípio é conhecido como “binômio necessidade-possibilidade”

O juiz analisará tanto o quanto a pessoa que solicita necessita para sua manutenção, quanto o quanto a pessoa obrigada pode fornecer sem comprometer seu próprio sustento

Em casos práticos, um pai que ganha um salário modesto terá sua contribuição reduzida em relação a um pai com maior renda.

Art. 1.694, § 2º, CC: Alimentos Proporcionais à Culpabilidade

Texto Legal:

Art. 1.694, § 2º, CC. Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.

Comentário: Este parágrafo trata dos alimentos “indispensáveis”, ou seja, o mínimo necessário para a sobrevivência, quando a situação de necessidade foi causada pela própria pessoa que os pleiteia

Um exemplo prático é de um cônjuge que, por culpa própria (como em caso de abandono do lar), pode solicitar alimentos, mas estes serão fixados no menor valor possível, limitado à subsistência.

Art. 1.695, CC: Requisitos para o Direito aos Alimentos

Texto Legal:

Art. 1.695, CC. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.

Comentário: Este artigo é claro em estabelecer as condições para a concessão de alimentos. Quem pede alimentos deve provar que não possui recursos próprios (como bens ou patrimônio) nem condições de sustentar-se por meio de trabalho. 

Ao mesmo tempo, a pessoa de quem se exige os alimentos, deve ter condições de fornecê-los sem que isso prejudique seu próprio sustento. 

Em casos práticos, um filho maior de idade pode pedir alimentos dos pais, caso esteja impossibilitado de trabalhar por questões de saúde.

Art. 1.696, CC: Reciprocidade no Direito aos Alimentos

Texto Legal: 

Art. 1.696, CC. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

Comentário: O Código Civil estabelece a reciprocidade no direito aos alimentos. Isso significa que tanto os pais podem exigir alimentos dos filhos, quanto os filhos dos pais. 

Além disso, a obrigação se estende aos ascendentes em geral, como avós. O princípio da solidariedade familiar, novamente, é reforçado. 

Ou seja, se um pai não puder pagar, por exemplo, a obrigação pode recair sobre os avós.

Art. 1.697, CC: Ordem de Sucessão na Obrigação Alimentar

Texto Legal: 

Art. 1.697, CC. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.

Comentário: Caso não existam ascendentes capazes de arcar com os alimentos, a obrigação passa para os descendentes (filhos e netos). 

Na falta destes, a responsabilidade recai sobre os irmãos. 

Assim, a obrigação alimentar segue uma ordem hierárquica entre os parentes, respeitando a proximidade do grau de parentesco.

Art. 1.698, CC: Solidariedade na Prestação de Alimentos

Texto Legal:

Art. 1.698, CC. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.

Comentário: Este artigo prevê a possibilidade de mais de uma pessoa contribuir para o pagamento dos alimentos. 

Se um único parente não puder arcar com todo o valor, outros parentes próximos podem ser chamados para ajudar, proporcionalmente às suas possibilidades. 

Em situações práticas, isso pode ocorrer quando um pai não consegue pagar sozinho a pensão alimentícia e os avós são chamados a contribuir.

Art. 1.699, CC: Alteração nas Condições Econômicas

Texto Legal:

Art. 1.699, CC. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.

Comentário: Este artigo trata da possibilidade de revisão dos alimentos já fixados, caso ocorra uma mudança significativa na situação financeira de qualquer uma das partes. 

Assim, se quem paga tiver sua renda reduzida, pode solicitar a diminuição do valor

Da mesma forma, se quem recebe passar a ter mais necessidades ou quem paga aumentar sua capacidade, os alimentos podem ser majorados.

Art. 1.700, CC: Transmissão da Obrigação Alimentar aos Herdeiros

Texto Legal:

Art. 1.700, CC. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694 CC.

Comentário: Esse artigo estabelece que a obrigação de prestar alimentos não se extingue com a morte do devedor

Ou seja, seus herdeiros passam a ter essa responsabilidade, desde que seja compatível com o que for herdado, e não ultrapasse as possibilidades financeiras dos mesmos. 

Essa norma visa garantir a continuidade da subsistência de quem depende dos alimentos, mesmo diante do falecimento do devedor.

Art. 1.701, CC: Forma de Cumprimento da Prestação Alimentar

Texto Legal: 

Art. 1.701, CC. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação, quando menor.

Parágrafo único. Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a forma do cumprimento da prestação.

Comentário: O Código Civil abre a possibilidade de que o devedor dos alimentos opte por uma forma diversa de prestação, como a hospedagem e o sustento, em vez do pagamento de pensão em dinheiro. 

Isso é importante para adaptar a prestação às condições de quem deve e de quem recebe, principalmente no caso de menores, garantindo sua educação. 

Enquanto o parágrafo único dá ao juiz a prerrogativa de intervir e determinar a forma de cumprimento mais adequada, se necessário.

Art. 1.702, CC: Pensão Alimentícia em Caso de Separação Judicial

Texto Legal:

Art. 1.702, CC. Na separação judicial litigiosa, sendo um dos cônjuges inocente e desprovido de recursos, prestar-lhe-á o outro a pensão alimentícia que o juiz fixar, obedecidos os critérios estabelecidos no art. 1.694.

Comentário: Este dispositivo regulamenta sobre a prestação de  alimentos em separações judiciais litigiosas. Se um dos cônjuges for declarado inocente e não tiver recursos para se sustentar, o outro será obrigado a pagar uma pensão. 

A fixação segue os mesmos parâmetros estabelecidos para os alimentos entre parentes, considerando as necessidades do cônjuge e os recursos de quem está obrigado a pagar.

Art. 1.703, CC: Contribuição dos Cônjuges Separados para a Manutenção dos Filhos

Texto Legal:

Art. 1.703, CC. Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos.

Comentário: Esse artigo trata da responsabilidade compartilhada entre cônjuges separados para o sustento dos filhos

A obrigação é proporcional aos recursos de cada um, ou seja, quem tem mais condições financeiras deverá contribuir com uma parcela maior. 

Essa regra assegura que a separação dos pais não afete a subsistência e o bem-estar dos filhos, garantindo uma divisão justa de responsabilidades.

Art. 1.704, CC: Alimentos entre Cônjuges Separados Judicialmente

Texto Legal:

Art. 1.704, CC. Se um dos cônjuges separados judicialmente vier a necessitar de alimentos, será o outro obrigado a prestá-los mediante pensão a ser fixada pelo juiz, caso não tenha sido declarado culpado na ação de separação judicial.

Parágrafo único. Se o cônjuge declarado culpado vier a necessitar de alimentos, e não tiver parentes em condições de prestá-los, nem aptidão para o trabalho, o outro cônjuge será obrigado a assegurá-los, fixando o juiz o valor indispensável à sobrevivência.

Comentário: O caput do artigo assegura que o cônjuge não declarado culpado na separação judicial pode solicitar alimentos se estiver em situação de necessidade. 

Já o parágrafo único oferece uma proteção mínima ao cônjuge culpado: mesmo sendo o responsável pela separação, se ele se encontrar em uma situação de extrema necessidade e não possuir parentes que possam prestar auxílio, o outro cônjuge deverá garantir sua subsistência com o mínimo necessário.

Art. 1.705, CC: Alimentos para Filhos Havidos Fora do Casamento

Texto Legal:

Art. 1.705, CC. Para obter alimentos, o filho havido fora do casamento pode acionar o genitor, sendo facultado ao juiz determinar, a pedido de qualquer das partes, que a ação se processe em segredo de justiça.

Comentário: Esse artigo assegura o direito dos filhos nascidos fora do casamento de pleitearem alimentos de seus genitores. 

A norma não faz distinção entre filhos de uniões formais ou informais, garantindo a todos o direito de obter o necessário para sua subsistência. 

Além disso, para proteger a privacidade dos envolvidos, a lei permite que o processo tramite em segredo de justiça, evitando exposição pública da situação familiar.

Art. 1.706, CC: Alimentos Provisionais

Texto Legal:

Art. 1.706, CC. Os alimentos provisionais serão fixados pelo juiz, nos termos da lei processual.

Comentário: Este artigo trata dos alimentos provisionais, que são uma forma de antecipação da pensão alimentícia enquanto o processo principal está em curso. 

O juiz pode determinar esses valores de forma rápida, com base nas necessidades imediatas do alimentando e nas condições do devedor, sem a necessidade de esperar o julgamento final do processo. 

O objetivo é garantir que o alimentando não fique desamparado durante a tramitação da ação.

Art. 1.707, CC: Irrenunciabilidade e Inalienabilidade do Direito a Alimentos

Texto Legal:

Art. 1.707, CC. Pode o credor não exercer, porém lhe é vedado renunciar o direito a alimentos, sendo o respectivo crédito insuscetível de cessão, compensação ou penhora.

Comentário: Esse artigo reforça a natureza protetiva do direito a alimentos. Mesmo que o credor, ou seja, quem tem direito a receber os alimentos, opte por não exercê-lo em um dado momento, ele não pode abdicar definitivamente desse direito

Além disso, o crédito alimentar não pode ser transferido a terceiros, compensado com outras dívidas ou penhorado, garantindo que o valor destinado à subsistência permaneça protegido.

Art. 1.708, CC: Extinção do Dever Alimentar pelo Casamento ou União Estável do Credor

Texto Legal:

Art. 1.708, CC. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.

Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver procedimento indigno em relação ao devedor.

Comentário: O casamento ou a união estável do credor (quem recebe os alimentos) faz com que o dever de prestar alimentos seja extinto

A ideia é que, com a nova relação, o credor passa a contar com o apoio do novo cônjuge ou companheiro, não sendo mais necessária a prestação de alimentos pelo ex-cônjuge ou outra pessoa obrigada. 

O parágrafo único ainda prevê que o comportamento indigno do credor pode extinguir o direito aos alimentos, punindo moralmente atitudes graves.

Art. 1.709, CC: Novo Casamento do Devedor e Manutenção da Obrigação Alimentar

Texto Legal: 

Art. 1.709, CC. O novo casamento do cônjuge devedor não extingue a obrigação constante da sentença de divórcio.

Comentário: Mesmo que o devedor contraia um novo casamento, ele continua obrigado a prestar os alimentos fixados em sentença anterior. 

O casamento não anula a responsabilidade já determinada judicialmente, e o devedor deve equilibrar suas novas responsabilidades familiares com a obrigação de prover os alimentos fixados para o ex-cônjuge ou filhos.

Art. 1.710, CC: Atualização das Prestações Alimentícias

Texto Legal:

Art. 1.710, CC. As prestações alimentícias, de qualquer natureza, serão atualizadas segundo índice oficial regularmente estabelecido.

Comentário: O valor dos alimentos não é estático, devendo ser ajustado conforme os índices oficiais de inflação

Isso garante que o poder de compra do valor pago em alimentos seja preservado ao longo do tempo, acompanhando as variações econômicas e evitando que o alimentando sofra prejuízos devido à desvalorização da moeda.

Direito à Pensão Alimentícia: Proteção e Dignidade sob o Código Civil

A pensão alimentícia é um direito fundamental para garantir o bem-estar e a dignidade daqueles que necessitam de apoio financeiro, seja entre parentes, ex-cônjuges ou companheiros. 

O Código Civil brasileiro, por meio de normas como o art. 1.694 do CC, estabelece critérios claros que priorizam tanto as necessidades do alimentando quanto a capacidade financeira do responsável, sempre buscando um equilíbrio justo entre as partes.

Entender esses princípios é essencial para lidar adequadamente com a fixação, revisão e cálculo da pensão alimentícia, assegurando que o direito aos alimentos seja respeitado de forma proporcional e eficiente, conforme a realidade de cada caso. 

Assim, o conhecimento dessas diretrizes jurídicas permite uma atuação mais consciente e assertiva em questões familiares, promovendo o cumprimento das obrigações legais e o fortalecimento dos laços de solidariedade dentro do núcleo familiar.

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Sobre o autor

Micaela Sanches

Micaela Sanches

Bacharel em Direito, com especializações em Comunicação e Jornalismo, além de Direito Ambiental e Direito Administrativo. Graduanda em Publicidade e Propaganda, uma das minhas paixões. Amo escrever e aprender sobre diversos assuntos.

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